PGHGFGGSGS

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Medo do devaneio.

Foi só eu sair 1 segundo e você já some num piscar de olhos...
Você foje tão rápido quanto uma onça,
e eu tento te alcançar feito uma tartaruga...
A natureza nunca está a meu favor.
A natureza dos seus olhos nunca me dão a honra de me olhar.

Uma desculpa que você dá
tenta explicar
tudo aquilo que você tem medo de dizer
E eu manuseando as palavras
tentando arrancar de você
aquilo que não era para sentires.

É uma pena, é uma pena...
Te amo feito noiva apaixonada pelo cara ali do bar, que pede um conhaque com sal e limão...
para sedar o coração.

domingo, 25 de setembro de 2011

Frio



Solitário

Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me á tua porta!

Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos conforta.
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!

Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
- Velho caixão a carregar destroços -
Levando apenas na tumbal carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
 Augusto dos Anjos.