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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Spozen

Você é a mão direita, eu sou a mão esquerda
eu faço o grave, e você o agudo Do piano
Eu sou o nariz que te respira, você é a boca que beija a vida
Eu sor o ar, e você o vento
"corre antes que desperdiçe a oportunidade"
Ambos somos a corrida.

Somos os olhos,
eu o olho que admira, você o olho que observa
Eu sou o Amor Derretido, você, o Amor Desiludido.
A balada, o noturno...

Somos a vida e a morte,
você, os 39 anos de vida mordaz
eu, 161 anos de lembrança.

Sou o coração sentimental
Tu és o coração carnal, vital.

Sou a perna encacepada, por tornar-me frágil.
E você, por torna-se incapacitado.
As palavras tristes,
as palavras felizes.

Eu sou o grave do eco
Que pede ajuda, que se torna abismado!
Tu, o agudo que chora, que se arrepende!
No final...

A agonia do grito
a leveza das mãos.
O coração que grita! E às vezes pensa em alegria (...)
A composição inacabável de maõs virtuosas
levam a Polônia pra longe de ti.

E Dupin frágil... some!
e sem descaro, "Algo sobre ela me repele!"

E o meu prelúdio preferido...
Em um piano qualquer.
E junto com a tristeza do seu coração desacordado,
a bela melodia acompanhou-te.

 "Onde seu tesouro está, estará também seu coração"

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eu acho que o nosso amor pode fazer tudo aquilo que quisermos. É isso que te traz de volta pra mim o tempo todo.

"O amor nunca acaba, o que acaba são as relações!"

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A plenos pulmões

Caros
..........camaradas
......................futuros!
Revolvendo
.......a merda fóssil
......................de agora,
perscrutando
                     estes dias escuros,
talvez
..............perguntareis
...............................por mim. Ora,
começará
...............vosso homem de ciência,
afagando os porquês
.............num banho de sabença,
conta-se
.......que outrora
...................um férvido cantor
a água sem fervura
..........................combateu com fervor
Professor,
.........jogue fora
...............as lentes-bicicleta!
A mim cabe falar
.................de mim
...........................de minha era.
Eu – incinerador,
...............             eu – sanitarista,
a revolução
.................me convoca e me alista.
Troco pelo “front”
.........                    a horticultura airosa
da poesia –
...................fêmea caprichosa.
Ela ajardina o jardim
      virgem
...............vargem
......................sombra
.............................alfombra.
"É assim o jardim de jasmim,
o jardim de jasmim do alfenim."
Estes verte versos feito regador,
aquele os baba,
                         boca em babador, –
bonifrates encapelados,
........................descabelados vates –
entendê-los,
..............ao diabo!,
.............................quem há-de...
Quarentena é inútil contra eles -
..................mandolinam por detrás das paredes:
"Ta-ran-tin, ta-ran-tin,
.........................ta-ran-ten-n-n..."
Triste honra,
...............se de tais rosas
minha estátua se erigisse:
na praça
...........escarra a tuberculose;
putas e rufiões
...............numa ronda de sífilis.
Também a mim
.........a propaganda
........................cansa,
é tão fácil
.......alinhavar
.................romanças, –
mas eu
.........me dominava
.....................entretanto
e pisava
...........a garganta do meu canto.
Escutai,
..............camaradas futuros,
o agitador,
              o cáustico caudilho,
o extintor
..............dos melífluos enxurros:
por cima
.......      .dos opúsculos líricos,
eu vos falo
...........   como um vivo aos vivos.
Chego a vós,
......        à Comuna distante,
não como Iessiênin,
...............................guitarriarcaico.
Mas através
.......             dos séculos em arco
sobre os poetas
.....................e sobre os governantes.
Meu verso chegará,
................              .não como a seta
lírico-amável,
..............       que persegue a caça.
Nem como
........         ao numismata
...............                         a moeda gasta,
nem como a luz
...............................das estrelas decrépitas.
Meu verso
.........        com labor
.............                     rompe a mole dos anos,
e assoma
.....          a olho nu,
...............                palpável,
........................                      bruto,
como a nossos dias
                               chega o aqueduto
levantado
..............por escravos romanos.
No túmulo dos livros,
.............                      versos como ossos,
se estas estrofes de aço
                                     acaso descobrirdes,
vós as respeitareis,
........................como quem vê destroços
de um arsenal antigo,
.................mas terrível.
Ao ouvido
..........      não diz
................            blandícias
............................                minha voz;
lóbulos de donzelas
........                      de cachos e bandós
não faço enrubescer
...............................com lascivos rondós.
Desdobro minhas páginas
.......                                   – tropas em parada,
e passo em revista
...........................o front das palavras.
Estrofes estacam
...........                chumbo-severas,
prontas para o triunfo
........                           ou para a morte.
Poemas-canhões, rígida coorte,
apontando
............... as maiúsculas
...........                             abertas.
Ei-la,
.....a cavalaria do sarcasmo,
minha arma favorita,
.............................alerta para a luta.
Rimas em riste,
......sofreando o entusiasmo,
eriça
.......suas lanças agudas.
E todo
......este exército aguerrido,
vinte anos de combates,
                                      não batido,
eu vos dôo,
..................proletários do planeta,
cada folha
.............até a última letra.
O inimigo
......         da colossal
...............                  classe obreira,
é também
                meu inimigo
.................                   figadal.
Anos
........de servidão e de miséria
comandavam
...............................nossa bandeira vermelha.
Nós abríamos Marx
........                        volume após volume,
janelas
...........de nossa casa
                                 abertas amplamente,
mas ainda sem ler
............................saberíamos o rumo!
onde combater,
................         de que lado,
.........................                  .em que frente.
Dialética,
.........       não aprendemos com Hegel.
Invadiu-nos os versos
........                           ao fragor das batalhas,
quando,
             sob o nosso projétil,
debandava o burguês
..........................       que antes nos debandara.
Que essa viúva desolada,
.....................                  .– glória –
se arraste
               após os gênios,
.................                      merencória.
Morre,
.........meu verso,
....................como um soldado
anônimo
             na lufada do assalto.
Cuspo
......sobre o bronze pesadíssimo,
cuspo
.........sobre o mármore viscoso.
Partilhemos a glória, –
....................                entre nós todos, –
o comum monumento:
                                    o socialismo,
.............forjado
......................na refrega
....................................e no fogo.
Vindouros,
......varejai vossos léxicos:
............................do Letes
..............................brotam letras como lixo –
"tuberculose",
........"bloqueio",
.............."meretrício".
Por vós,
......geração de saudáveis, –
.......................um poeta,
......................com a língua dos cartazes,
lambeu
..........os escarros da tísis.
A cauda dos anos
...........faz-me agora
..................um monstro,
..........................fossilcoleante.
Camarada vida,
..........vamos,
.............para diante,
galopemos
.......pelo qüinqüênio afora.
Os versos
......para mim
.............não deram rublos,
............................nem mobílias
..................de madeiras caras.
Uma camisa
......lavada e clara,
.......................e basta, –
.........................para mim é tudo.
Ao Comitê Central
................do futuro
......................ofuscante,
..........................sobre a malta
...................dos vates
velhacos e falsários,
......................apresento
.................................em lugar
do registro partidário
......todos
............os cem tomos
........................dos meus livros militantes.

Vladimir Maiakovski, em seus últimos meses de vida.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

5

Se Olha, é difícil falar de amor e todas essas coisas, o que sinto por ela hoje é muito forte, mais forte do que eu. Eu queria poder controlar, mas quando ela me diz daquele jeito dela, como se me amasse, como se me quisesse, eu não agüento. Aquele rosto, aqueles lábios se mexendo a fim de dar sentido à sua vocalização, e aqueles olhos... Ah, aqueles olhos, são como dois espiões, invadem o fundo da minha alma, da minha cabeça, roubam todos meus segredos, acertam em cheio em todas as minhas fraquezas, e eu? Eu fico bobo, admirando cada segundo da expressão da face dela. Como é bonita, meu deus? Como pode ser tão atraente à mim? Eu poderia ter meninas tão bonitas quanto ou até mais que ela, mas ela me mata, cara, me mata de desejo, me mata de admiração, de vontade. Não sou eu, não me sinto eu. Me sinto uma criança, uma criança que olha desejando aquele brinquedo que é tão interessante à ela. Boba, sem nada poder fazer, fica na vitrine da loja de brinquedos, com aqueles olhos de vontade, com aquela boca semi-aberta, querendo que aquele momento nunca acabe, e imaginando tudo que poderia ser feito com aquele tão desejado brinquedo. Lembro de quando ainda nos beijavámos, eram beijos bons, recheados de todas as sensações do mundo, cheios de endorfina, transbordando de endorfina. Você é tudo que eu espero de uma garota: bonita, legal, meiga, gentil, prestativa, amável, e nossa! Adjetivos não faltariam, nem se eu quisesse escrever um livro inteiro só contando as coisas boas que vejo em você. Talvez seja por isso que tudo é tão difícil quando o assunto é você, é porque você vale a pena, vale cada segundo de sacrifícios, de humilhação, de falta de amor-próprio. Mas cada vez que você me decepciona, mesmo que isso valha ou não a pena, cada vez que você me decepciona é como se o céu desabasse. Como se cada pedaço de mim estivesse indo embora, deve ser muito pior que morrer. Me dá um desespero, uma vontade de sumir, de dormir e acordar uma semana depois com todas as respostas na ponta da minha língua. Quando você não corresponde às minhas poucas expectativas, eu me sinto tão inútil, tão incapaz, tão bobo. Tente não fazer tanto isso, tente mudar por mim. Só eu sei como eu te amo, o que sinto quando vejo você chegando, quando ouço sua voz me chamando, é delirante, é nostálgico e anestésico. Sou impaciente sim, mas é porque não consigo segurar a vontade de você. Também porque a maior parte da minha paciência foi queimada durante tudo que aconteceu. Só quero você, agora, e pra mim. Me amando, talvez não tanto quanto, mas me amando quase como eu amo você.
"O que era o começo agora é o fim. O que você sentia, agora eu sinto. Agora você ri, e eu que choro."
"A Vida sempre insiste a dar um chute a mais."

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Cigarro

Vou soltar a fumaça pro céu, e você pega daí, ok?

Boi ou porco

Eu quero gritar na sua cara. Eu quero fazer alguma coisa, eu quero me vingar, eu quero te invejar, eu quero que você sinta-se incomodado comigo, eu quero atingí-lo, eu quero esnobá-lo, eu quero zoar da tua cara, eu quero ter distância de você, eu quero xingá-lo, dizer que é uma criança! Eu não quero ficar perto. Eu queria tê-lo em minha mão, eu não quero agir igual a você. Eu vou atingí-lo sem eu mesma perceber. Eu quero beijar alguém, pra mim, e não pra você! Mas eu não quero te fazer ciúmes. Eu não quero estar presa à você! Eu não sou do seu partido, eu não quero levar desaforo pra casa, eu quero te levar pra casa. Eu quero deitar no colchão cheio de espermas. Eu quero te chutar. Eu quero cuspir na sua cara. Mas quando eu imagino, vem esse seu rosto lindo à mente, eu não quero mais nada disso, eu só esqueço que te odeio e volto à amá-lo.
Mas, ainda quero você.



"Depois que você experimenta um novo jeito do "prazer" vai querê-lo sempre assim."

domingo, 14 de novembro de 2010

Como vou saber se estou indo bem?

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

das Neblinas finas

Hoje estou disposto a explicar.
Fiquei pensativo (...)
Ah, não preciso que as pessoas fiquem lendo. São anotações para eu não esquecer. Pois bem...
Nos conhecemos no colegial. (Trágico, não? Siga.) Quinta série, mais preciso. (Um mero detalhe insignificante. Mas apesar, é necessário imaginar quantos anos eu tinha na época, já que alguns imaginam quantos anos tenho hoje. Não sou tão velho assim.)
Nos apaixonamos, meu primeiro amor... (trágico de novo, ao parecer.) Foi recíproco. (Ainda bem, não?) Começamos a namorar. Foi lindo. (até a parte de...) Foram nove meses de pura emoção.
Suspiros
Saudade daquele tempo... Mas aí (aí o quê?) aconteceu que os pais dela separaram-se, e ela teve que se mudar, e ainda trocávamos cartas (aquele tipo de carta maldita que você não sabe o que fazer com ela quando nada mais faz sentido). Uma amiga fazia as entregas. Trocamos umas dez cartas... (Isso é importante?). Até que perdemos o contato... (Isso é importante.) Não me lembro como... (três frases definidoras do grande irresponsável: eu não sabia, eu esqueci, "eu não me lembro") Ah, se o orkut existisse naquelas épocas. (eu seria um depressivo nerd)
Então, eu estava sozinho, aprendi à fumar (melhor coisa que eu já fiz, fora ter...), estava aprendendo a tocar guitarra, comprei discos de rock, mudei meu visual, e ficava cada vez mais louco (por causa dela?). Fiquei maluco. Não sei o que aconteceu (irresponsável de novo). Fiquei cada vez mais louco. Até hoje.
As drogas eram bem-vindas agora. Em um ano após sua ida eu fui internado numa casa de recuperação para menores (isso é digno de um troféu), e fiquei lá por durante 10 meses e meio (importante?).
Passou-se 05 anos. Montei uma banda grunge. Um dia fomos à casa do baterista curtir um churrrasco (um churrálcool) e passamos a noite lá. Quando de manhã estavamos indo embora, eu vi a irmã dela: fiquei tremendo (não queria que eu fosse me declarar pra irmã dela e esperasse que ela dissesse, "nossa, ela também te ama"). Perguntei para o baterista se ele a conhecia, ele disse "ela mora logo ali, 4 casas adiante", tremi, tremi (suficiente para ter um ataque cardíaco amoroso).
Eu a achei. Mas não tive coragem de chamá-la (muito digno). Ele disse que ela estava namorando com um carinha (sorte desse filho de uma...). "O carinha do fusca" (ele não tinha um apelido mais viril?). Uns dois meses depois resolvi que tinha mesmo de ir vê-la (demorei tempo demais), fui e quando cheguei a surpresa... Ela havia acabado de se mudar (A vida às vezes ri na nossa cara.) e tinha acabado de engravidar do carinha lá (A vida SEMPRE insiste em te dar um chute a mais).
...
Desiludi-me.
Rasguei todas as cartas que havia guardado por todos aqueles anos, e fiquei assim... Aéreo.
Passado mais uns seis anos, achei-a no orkut (agora sou o depressivo nerd). Ela está casada com um filho de 6 anos... ela é frustada, ela se casou muito nova (eu não citei sua idade, só para preservar o seu doce), o cara é uns doze anos mais velho que ela. E...no auge de toda aquela emoção do reencontro eu disse tudo, talvez tenha dito mais que o preciso (me declarei de uma vez, sabia que estava no fim da vida, era agora ou não era nunca). Alimentei nela esperanças de ficarmos juntos.
me sinto mal por isso...
Não quero ser a causa de uma destruição
Não tenho o direito de invadir espaço dela e muito menos do esposo dela que nem imagina a metade da história!
Ele conquistou ela
É direito dele ser feliz
e compreendi que não sou o melhor pra ela
Posso ficar sozinho para sempre, mas ela não pode ser minha.
Obrigado por ouvir.

Pelo menos

- Oi amor, tudo bem? Fez janta? Então tá bem, te amo.

Reproduções de um homem qualquer, numa noite de chuva.

Deixámos de ter sexo

Chamo-me Paulo tenho 39 anos e sou casado à 8 anos com uma mulher maravilhosa, somos pais de um belíssimo filho com 6 anos. A minha esposa não tem desejo sexual e também não sente necessidade do mesmo, isto desde que o nosso filho nasceu.
No tempo de namoro tive que me impor um pouco para que tivesse-mos relações sexuais, as quais não correram lá muito bem. Eu tenho tendência para me excitar em demasia, e na 1ª vez que tivemos relações sexuais não aguentei tanta excitação e masturbei-me antes mesmo da penetração, ela não gostou da situação pois pensava que eu estava a gozar com ela.
Após a 1ª experiência falhada tentamos várias vezes e eu em muitas vezes voltei a ter ejaculação precoce, no entanto com a ajuda dela a nossa vida sexual foi se acertando, até ao ponto de termos quase todos os dias relações sexuais.
   Namoramos cerca de 1 ano e decidimos casar, passado meio ano a minha esposa engravidou e começou a ter menos desejo sexual. Após o nascimento do nosso filho o desejo sexual dela foi desaparecendo, tendo uma ou outra vez uma relações um pouco à pressa e sem qualquer vontade por parte dela, eu não, tinha sempre muita vontade em voltar a fazer sexo com a minha esposa. Nas pequenas vezes, raras, que tínhamos relações, ela queixava-se muito que tinha dores e eu com isso excitava-me que consequentemente tinha orgasmos praticamente só de ela me tocar. Passamos a não termos penetração e de tempos e tempos, muito longínquos, eu acercava-me dela e “forçava” o acto sexual. Quando digo força, insistia para que ela tivesse necessidade de ter relações sexuais comigo. Algumas vezes, poucas, a minha esposa, a muito custo, lá me ajudava a masturbar-me, e eu ficava todo contente e também lhe fazia a ela o mesmo, mas sempre contra a vontade dela. As coisas foram se alterado e eu cheguei à conclusão que não valia a pena estar a insistir, quando ela tivesse vontade ela que me procurasse.
   Últimamente tenho notado que ela dá mais atenção as pessoas de fora do que a mim, comecei a ficar desconfiado que ela tivesse outro parceiro e comecei novamente a apertar com ela, sendo que ela sempre me rejeitava, alegando ou que estava mal disposta ou cansada ou porque o filho estava conosco, mil e um desculpas só para não fazermos sexo. Abordei de uma forma um pouco rude, verbalmente, no sentido de voltarmos a ser um casal e não só pais do nosso filho, e após muita insistência minha ela disse-me que não se ia deitar na cama comigo só para fazer sexo, pois não tinha desejo nenhum, não tinha intenções de me servir como as meninas de boa vida fazem. Mais informou-me que já se habituou a viver sem sexo e não sente necessidade nenhuma.
   Estou muito triste com este situação, pois eu adoro a minha mulher, e com esta situação de ela não querer ter sexo comigo, está a dar comigo em doido. Segundo ela não tem interesse em fazer sexo comigo nem com ninguém e ficou super zangada com eu desconfie dela. Ela inclusive disse-me que gosta de mim, mas que já não sente necessidade de ter sexo, não sente falta, disse que se nós por ventura nos separarmos ela não vai querer mais nenhum homem e também tem a certeza que não arranjará outro homem melhor do que eu.



Médico:
   "Uma relação intíma sem sexualidade é uma relação disfuncional na medida em que uma parte fundamental da intimidade do casal é negligenciada com consequências óbvias para o funcionamento da relação como por exemplo a frustração que está a sentir e que dá origem a uma resposta cada vez mais inibida da sua mulher e um afastamento do casal. Por outro lado é necessário analisar que outros factores poderão estar na origem na recusa da sua mulher que poderão ser de ordem individual e ou relacional.
   Este tipo de problemas têm tratamento e conseguem-se obter bons resultados muitas vezes num período curto de tempo. Se a sua mulher não se quiser tratar, o Paulo terá que ponderar até que ponto deseja permanecer numa relação em que não há sexo. Uma relação sem sexo só poderá fazer sentido se ambas as pessoas quiserem essa opção, caso contrário haverá sempre algum tipo de consequências para a dinâmica do casal que levam muitas vezes à separação ou à procura de sexo fora da relação. O que seria lamentável porque vejo que gosta da sua mulher e ela de si."

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Amor furado

Pesos entorpecidos em meu pequeno coração
"Eu me apaixonei por uma poetisa, e ela por mim, mas ela não me quer"

Vamos celebrar mais um coração partido
Parabenizá-la por tê-lo ferido

Conclusão
Os românticos, apaixonados, carentes, SÓ TOMAM NO CÚ!

As suas cartas viraram fumaça.

Ruínas

Casa de depressão não é um bom nome pra um bar?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A Valsa

Tu, ontem,
Na dança
Que cansa,
Voavas
Co'as faces
Em rosas
Formosas
De vivo,
Lascivo
Carmim;
Na valsa
Tão falsa,
Corrias,
Fugias,
Ardente,
Contente,
Tranqüila,
Serena,
Sem pena
De mim!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
- Não negues,
Não mintas...
- Eu vi!...
Meu Deus!
Eras bela
Donzela,
Valsando,
Sorrindo,
Fugindo,
Qual silfo
Risonho
Que em sonho
Nos vem!
Mas esse
Sorriso
Tão liso
Que tinhas
Nos lábios
De rosa,
Formosa,
Tu davas,
Mandavas
A quem ?!
Quem dera
Que sintas
As dores
De arnores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
- Não negues,
Não mintas,..
- Eu vi!...
Calado,
Sozinho
Mesquinho,
Em zelos
Ardendo,
Eu vi-te
Correndo
Tão falsa
Na valsa
Veloz!
Eu triste
Vi tudo!
Mas mudo
Não tive
Nas galas
Das salas,
Nem falas,
Nem cantos,
Nem prantos,
Nem voz!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
- Não negues
Não mintas...
- Eu vi!
Na valsa
Cansaste;
Ficaste
Prostrada,
Turbada!
Pensavas,
Cismavas,
E estavas
Tão pálida
Então;
Qual pálida
Rosa
Mimosa
No vale
Do vento
Cruento
Batida,
Caída
Sem vida.
No chão!
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
Quem dera
Que sintas!...
- Não negues,
Não mintas...
Eu vi!

Camisiro de Abreu.