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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ponto e vírgula

- Hoje faz 1 ano.
- Nossa, você ainda conta?
- ...

sábado, 16 de julho de 2011

Caio F.

"Nunca, jamais diga o que sente. Por mais que doa, por mais que te faça feliz. Quando sentir algo muito forte, peça um drink."

quinta-feira, 14 de julho de 2011

L

Pára de seguir-me!

O que você consegue ver nos meus olhos? Eu posso ler os seus...
Tempo de concentração.
Silêncio.
Olhar.
Verde.
Luz.
Brilho...
(Não, eu não consigo, não tenho o mesmo poder que você, maravilhoso.)
Eu posso tentar decifrá-los...

"É, não posso ler teus lindos olhos..."
Significa que poderia?
Me deixe
mas me ame. Me largue, mas me abraçe, antes de partir...

Como pude ter uma lembrança dessas?
Será que nos conhecemos a ponto de nos amarmos?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Carne crua num prato branco.

Ainda que eu prefire seus olhinhos verdes pulando em mim, ou o teu cheiro entrando pelo meu corpo tentando me afogar...


O que vai acontecer conosco?
O que vamos fazer?

Eu culpo o teu coração solitário, que quer me encher de amor e preencher o vazio.
Mas fazem quatro dias... Que beijei você.

Cabeça, corpo e coração...

Eu não tenho paciência para ler as coisas que escreve, nem tempo para olhar seus lábios em fotos retratadas de beldade espiritual. Pronto, não és mais um ídolo, é apenas uma alma.
Não me concentro mais em ti, sofro a cada dia menos pela sua ausência. Mas mesmo que ainda eu te ame, não sou apegada nisso.
Talvez eu ame você em outros rostos, talvez eu ainda procure o seu eu em outros corpos. Sua irmã sempre me procura. O que faz te lembrar ainda mais. Agora tenho uma tv, não preciso mais trocá-la em algo que poderia usar com mais frequências. Agora posso ver filmes parecidos com os nossos, ou do sentido de solidão que eu ainda tinha ao vê-los, por ausência de você. Eu tenho alguém, e esse alguém não é como você...
Não, não ouso dizer isso. Ainda te procuro em outros rostos! Não sei se te amo, não sei se te quero, sei que seus lábios ainda são carnudos e vermelhos e parecem que me chamam como o diabo te chama para ir ao inferno. Eu ainda quero a farra, eu ainda quero a libertinagem. Eu não sei o que é amor, não sei se quero o amor. Eu quero a liberdade, não quero alienação. Mas ninguém escapa dessa desgraça que é isso... que ninguém sabe o sentido. Quero me libertar! Quero não pensar em alguém, mas quero amar livremente, sem me alienar. Isso é possível. Ainda te amo. Isso não é possível...
E apresento o meu mais novo amor, e ainda para esfaquear meu coração, meu irmão afirma: "Mas ele é a cara daquele Motherfucker!". É, eu sei disso, deve ser por isso que o escolhi... Mas p*rra, isso me persegue a cada dia mais. Eu não queria que fosse assim, eu queria aqueles dedos tocando viola todos os dias para mim. Mas eu também queria cabelos cacheados e pele branca, pra eu me envolver nessa perdição que é o labirinto de seu corpo. Mas eu ainda queria... Foda-se o que você queria. Você não escolhe nenhuma dessas desgraças, o fim sempre será o mesmo: finais iguais, histórias diferentes. É difícil suportar essa coincidência que há dentro de vocês. Eu mesmo não posso explicar a reação que eu sinto em minhas veias, que é essa coincidência maldita e inexplicável... Só sei que... Não sei de nada mais. Só sei que, mesmo que eu odeie esse destino traçado, estou amando, e vou sofrer por toda essa merda aqui na terra.

O príncipe

E quando me olhou com esses seus olhos verdes de outro mundo... Por que não morri naquele instante?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Poemas malditos, gozosos e devotos – IV (Hilda Hilst)

Doem-te as veias?
Pulsaram porque fizeste
Do barro os homens.
E agora dói-te a Razão?
Se me visses fazer
Panelas, cuias

E depois de prontas
Me visses
Aquecê-las a um ponto
A um grande fogo
Até fazê-las desaparecer

Dirias que sou demente
Louca?
Assim fizeste aos homens.

Me deste vida e morte.
Não te dói o peito?
Eu preferia
A grande noite negra
A esta luz irracional da vida.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Eu ainda penso...

 Passado
Para uma alma largada e mórbida...

E essa necessidade de amor, já não dá mais para explicar. Você já apontou sua arma sob mim, não há fuga. Eu agradeço
pois meus olhos te pescaram tão dificilmente que passaria fome por alguns dias. Quero você em minha vida, não escape feito o vento, barulhento, onipresente e fugitivo. Seu amor apagará meu rancor.
Estas marcas de abandono podem ser substituídas por alegrias. Também tenho medo, e quem não tem?  Haveria graça sem ele? As cartas estão na mesa, dê-me uma chance de viver, ou morreremos juntos nesta terra mundana.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Editar

Ainda te vejo e sinto um rancor. Amor? Rancor. Amor e rancor. Sinto vazio, dor, agressão, mutilação transparente, coléra, solidão, tristeza, insegurança, amor, prazer, vazio. Um vazio vazio. Quando te vejo, meu coração grita: Sai, corre, morre! Te vê e penso: não posso te olhar, se eu olhar me suicido. Se eu olhar, bato o carro, se eu olhar, saio da pista. Ao te ver, sinto um medo! Medo de que olhe de volta e diga "Perdeu alguma coisa aqui"? ou diretamente diga apenas para não olhar... Mas você é tão lindo... Como posso não observar tamanha beldade? Seria um pecado de minha parte. Meu coração ainda é seu, mesmo você de cabelo curto, comprido, careca, sem pernas. Você não é meu, mas eu bem queria que fosse. Só que agora eu não sou mais apegada a uma pessoa. Sou apenas a esse teu coração que grudou na minha cabeça feito cera de depilação, ou feito chicletes na sola da sandália, como preferir. Quando o vejo, sinto exatidão: satisfação própria, prazer aos meus olhares. Ao te ver, sinto emoção! Vontade de sair correndo e pular emcima e te encher de socos que estou te devendo à meses. Mas alego: são socos carinhosos. Eu Prometo. Não machucaria alguém inofensivo que faz tão bem (e é claro que faz mais mal do que qualquer outra coisa) e que me glorifica a cada dia de nossos desencontros. Sei que o máximo que vamos trocar são algumas palavrinhas, não mais nenhum tipo de troca-troca. Meu lado sexual tinha que falar mais alto? É só pra não esquecer que ainda sou um ser humano, porque esse "texto" está muito "sentimental". "Correto" e "válido". Algum conceito de Weber pra isso. Eu não preciso de teorias, só preciso te ver todos os dias e sentir todas essas emoções estranhas que eu sinto. Eu ainda sofro por ti. De uma maneira suavizada. De uma maneira romantizada. De uma maneira... que só eu mesma sei. Isso é óbvio. Me tornei mais burra ao tornar-se mais racional. Racional no sentido de não-amor. Não-afeto. Burra... Eu devia é ficar mais inteligente, agora é certeza mesmo que não tenho chance de conseguir palavrinhas a mais com você. O que não vai me impedir de tentar, se eu não tiver ou der uma crise de medo, é claro. Eu ainda sofro. Ao te ver, eu sofro. É uma facada no peito, um tiro na cabeça, um enforcamento instantâneo ou uma queda fatal. É o preço que eu pago por ainda te amar.