PGHGFGGSGS

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Surto

Ainda estou inconformada com esta imprecisão sentimental simbolística. A cada passo que eu ando sinto-me mais longe de um eterno sentimento amoroso. Fico perto de alguém e já repugno o amor de uma forma frustante que até acho ridícula e idiota. Quando respirei um pouco, consegui adquirir minha liberdade, pareço que perco-a num piscar de olhos quando entrego os pontos à alguém.

Deixe-me respirar um pouco
sou obrigada a escrever
essa poesia triste e imprecisa
por culpa sua,
sua.

Largue-me um pouco e enquanto isso veja o tempo passar pra acumular saudades.
Você é calmo demais, burro demais
e enquanto isso eu escuto músicas machistas para traduzir o meu femismo
Isso é só um surto,
enquanto minhas unhas secam com o esmalte.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

... vane, vane, vane

Meu coração é oco, eu já não tenho dúvidas
Um detalhe importantíssimo provado por a mais b
Meu coração é oco, mas meu coração é seu
E o motivo do meu choro é saber que meu coração é pouco pra você

Azar o seu querida
Azar o seu
Eu não consigo evitar
Eu não consigo evitar

De que vale tanto esforço
Afinal a quem devo impressionar?
A quem devo impressionar?
Constrangedor é pouco
Meu coração é seu
É realmente doloroso saber que isso soa tão cafona pra você

Azar o seu querida
Azar o seu
Eu não consigo evitar
Eu não consigo evitar

Me escuta!
Eu não consigo evitar!
Eu não consigo evitar!

Meu coração é oco, eu já não tenho dúvidas
Um detalhe importantíssimo provado por a mais b
Meu coração é oco, mais meu coração é seu
E o motivo do meu choro é saber que meu coração é pouco pra você

Azar o seu querida
Azar o seu
Eu não consigo evitar
Eu não consigo evitar

Me escuta!
Eu não consigo evitar!
Eu não consigo evitar!

Me escuta!
Eu não consigo evitar!
Eu não consigo evitar!

Os méritos são todos seus
Os méritos são todos seus
Os méritos são seus...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Faz tempo que eu não sinto essa droga de que é estar apaixonado.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um X em branco

I

Um vazio
me completa o peito
abastece o medo
rasga o sorriso

Uma dor sem nome
Renomada
tira os amigos de perto
certo é que me abomina

Lágrima
Dúvida
e distância.

II

Cada gota corta
rasga
dói
feito bisturi em carne
feito vazio no peito
feito amor solitário
feito saudade sem jeito.

Corri para bem longe...
o mundo é baixo
as pessoas são baixas
e minha tristeza é enorme

Me procura
meu coração sempre estará vazio
esperando você enchê-lo
meu olhar sempre perdido
esperando você passar
meu corpo sempre gelado
esperando você esquentar

Segure minha mão,
se não vou cair...
Mais uma vez.

As pessoas pisam em mim
como se eu fosse uma formiga
A minha depressão
é por culpa delas
Mas eu não controlo isso.

Preciso de uma força maior
para entender essa dor...
Eu não entendo.
Simplesmente não entendo esse rancor.

Eu me magoo muito fácil...

domingo, 2 de outubro de 2011

Duzentos e treze

Por um momento
você escapa entre os meus dedos
Perco tudo o que tenho
inclusive o sorriso

Me deixou sozinha
pra respirar um pouco?
Não jogue mais farinha nesse bolo.

Seu lugar
ainda continua sozinho
A cama está mais fria
E o meu olhar mais triste

Parece que a cada instante,
segundo,
suspiro,
sinto você chegar
Pra esquentar ainda mais esse dia

Ainda te espero.
A porta está fechada.
É só bater...
Fechei para que ninguém
venha roubar meu coração de novo.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Medo do devaneio.

Foi só eu sair 1 segundo e você já some num piscar de olhos...
Você foje tão rápido quanto uma onça,
e eu tento te alcançar feito uma tartaruga...
A natureza nunca está a meu favor.
A natureza dos seus olhos nunca me dão a honra de me olhar.

Uma desculpa que você dá
tenta explicar
tudo aquilo que você tem medo de dizer
E eu manuseando as palavras
tentando arrancar de você
aquilo que não era para sentires.

É uma pena, é uma pena...
Te amo feito noiva apaixonada pelo cara ali do bar, que pede um conhaque com sal e limão...
para sedar o coração.

domingo, 25 de setembro de 2011

Frio



Solitário

Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me á tua porta!

Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos conforta.
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!

Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
- Velho caixão a carregar destroços -
Levando apenas na tumbal carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
 Augusto dos Anjos.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Remédios

Remédios
Esses remédios estão me corroendo

Remédios
Esses remédios
Esses remédios estão me engolindo
Me impedem de sentir amor,
com eles não sinto dor
Nem sentimento algum.
Não respiro com o ar de liberdade.

Me enforca!
Eu quero chorar, mas não posso.
Eu quero dormir, mas não paro de pensar.
Eu quero viver,
quero viver uma vida de verdade.

Eu vou parar sim,
eu vou morrer, sim.
Eu quero.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Um H de garoto...

                                                                                   Entre perdidos romances proibidos,
um sorriso
para suavizar a alma
para engolir este orgulho
que escondo em meu beijo.

                                                                                   Minha boca sorri,
mas tu não percebes
em leves constatações
de contatos labiais.

Um beijo na testa
para me salvar do inferno

O olhar desfitado
dos seus
é para não me perder
da imaginação da sua beleza

Não és digno de mera poesia,
mas merece esse feio sorriso
que digo ser a forma mais sincera
de um amor proibido.

O anjo mais velho

"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar
Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar...

O Teatro Mágico.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ponto e vírgula

- Hoje faz 1 ano.
- Nossa, você ainda conta?
- ...

sábado, 16 de julho de 2011

Caio F.

"Nunca, jamais diga o que sente. Por mais que doa, por mais que te faça feliz. Quando sentir algo muito forte, peça um drink."

quinta-feira, 14 de julho de 2011

L

Pára de seguir-me!

O que você consegue ver nos meus olhos? Eu posso ler os seus...
Tempo de concentração.
Silêncio.
Olhar.
Verde.
Luz.
Brilho...
(Não, eu não consigo, não tenho o mesmo poder que você, maravilhoso.)
Eu posso tentar decifrá-los...

"É, não posso ler teus lindos olhos..."
Significa que poderia?
Me deixe
mas me ame. Me largue, mas me abraçe, antes de partir...

Como pude ter uma lembrança dessas?
Será que nos conhecemos a ponto de nos amarmos?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Carne crua num prato branco.

Ainda que eu prefire seus olhinhos verdes pulando em mim, ou o teu cheiro entrando pelo meu corpo tentando me afogar...


O que vai acontecer conosco?
O que vamos fazer?

Eu culpo o teu coração solitário, que quer me encher de amor e preencher o vazio.
Mas fazem quatro dias... Que beijei você.

Cabeça, corpo e coração...

Eu não tenho paciência para ler as coisas que escreve, nem tempo para olhar seus lábios em fotos retratadas de beldade espiritual. Pronto, não és mais um ídolo, é apenas uma alma.
Não me concentro mais em ti, sofro a cada dia menos pela sua ausência. Mas mesmo que ainda eu te ame, não sou apegada nisso.
Talvez eu ame você em outros rostos, talvez eu ainda procure o seu eu em outros corpos. Sua irmã sempre me procura. O que faz te lembrar ainda mais. Agora tenho uma tv, não preciso mais trocá-la em algo que poderia usar com mais frequências. Agora posso ver filmes parecidos com os nossos, ou do sentido de solidão que eu ainda tinha ao vê-los, por ausência de você. Eu tenho alguém, e esse alguém não é como você...
Não, não ouso dizer isso. Ainda te procuro em outros rostos! Não sei se te amo, não sei se te quero, sei que seus lábios ainda são carnudos e vermelhos e parecem que me chamam como o diabo te chama para ir ao inferno. Eu ainda quero a farra, eu ainda quero a libertinagem. Eu não sei o que é amor, não sei se quero o amor. Eu quero a liberdade, não quero alienação. Mas ninguém escapa dessa desgraça que é isso... que ninguém sabe o sentido. Quero me libertar! Quero não pensar em alguém, mas quero amar livremente, sem me alienar. Isso é possível. Ainda te amo. Isso não é possível...
E apresento o meu mais novo amor, e ainda para esfaquear meu coração, meu irmão afirma: "Mas ele é a cara daquele Motherfucker!". É, eu sei disso, deve ser por isso que o escolhi... Mas p*rra, isso me persegue a cada dia mais. Eu não queria que fosse assim, eu queria aqueles dedos tocando viola todos os dias para mim. Mas eu também queria cabelos cacheados e pele branca, pra eu me envolver nessa perdição que é o labirinto de seu corpo. Mas eu ainda queria... Foda-se o que você queria. Você não escolhe nenhuma dessas desgraças, o fim sempre será o mesmo: finais iguais, histórias diferentes. É difícil suportar essa coincidência que há dentro de vocês. Eu mesmo não posso explicar a reação que eu sinto em minhas veias, que é essa coincidência maldita e inexplicável... Só sei que... Não sei de nada mais. Só sei que, mesmo que eu odeie esse destino traçado, estou amando, e vou sofrer por toda essa merda aqui na terra.

O príncipe

E quando me olhou com esses seus olhos verdes de outro mundo... Por que não morri naquele instante?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Poemas malditos, gozosos e devotos – IV (Hilda Hilst)

Doem-te as veias?
Pulsaram porque fizeste
Do barro os homens.
E agora dói-te a Razão?
Se me visses fazer
Panelas, cuias

E depois de prontas
Me visses
Aquecê-las a um ponto
A um grande fogo
Até fazê-las desaparecer

Dirias que sou demente
Louca?
Assim fizeste aos homens.

Me deste vida e morte.
Não te dói o peito?
Eu preferia
A grande noite negra
A esta luz irracional da vida.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Eu ainda penso...

 Passado
Para uma alma largada e mórbida...

E essa necessidade de amor, já não dá mais para explicar. Você já apontou sua arma sob mim, não há fuga. Eu agradeço
pois meus olhos te pescaram tão dificilmente que passaria fome por alguns dias. Quero você em minha vida, não escape feito o vento, barulhento, onipresente e fugitivo. Seu amor apagará meu rancor.
Estas marcas de abandono podem ser substituídas por alegrias. Também tenho medo, e quem não tem?  Haveria graça sem ele? As cartas estão na mesa, dê-me uma chance de viver, ou morreremos juntos nesta terra mundana.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Editar

Ainda te vejo e sinto um rancor. Amor? Rancor. Amor e rancor. Sinto vazio, dor, agressão, mutilação transparente, coléra, solidão, tristeza, insegurança, amor, prazer, vazio. Um vazio vazio. Quando te vejo, meu coração grita: Sai, corre, morre! Te vê e penso: não posso te olhar, se eu olhar me suicido. Se eu olhar, bato o carro, se eu olhar, saio da pista. Ao te ver, sinto um medo! Medo de que olhe de volta e diga "Perdeu alguma coisa aqui"? ou diretamente diga apenas para não olhar... Mas você é tão lindo... Como posso não observar tamanha beldade? Seria um pecado de minha parte. Meu coração ainda é seu, mesmo você de cabelo curto, comprido, careca, sem pernas. Você não é meu, mas eu bem queria que fosse. Só que agora eu não sou mais apegada a uma pessoa. Sou apenas a esse teu coração que grudou na minha cabeça feito cera de depilação, ou feito chicletes na sola da sandália, como preferir. Quando o vejo, sinto exatidão: satisfação própria, prazer aos meus olhares. Ao te ver, sinto emoção! Vontade de sair correndo e pular emcima e te encher de socos que estou te devendo à meses. Mas alego: são socos carinhosos. Eu Prometo. Não machucaria alguém inofensivo que faz tão bem (e é claro que faz mais mal do que qualquer outra coisa) e que me glorifica a cada dia de nossos desencontros. Sei que o máximo que vamos trocar são algumas palavrinhas, não mais nenhum tipo de troca-troca. Meu lado sexual tinha que falar mais alto? É só pra não esquecer que ainda sou um ser humano, porque esse "texto" está muito "sentimental". "Correto" e "válido". Algum conceito de Weber pra isso. Eu não preciso de teorias, só preciso te ver todos os dias e sentir todas essas emoções estranhas que eu sinto. Eu ainda sofro por ti. De uma maneira suavizada. De uma maneira romantizada. De uma maneira... que só eu mesma sei. Isso é óbvio. Me tornei mais burra ao tornar-se mais racional. Racional no sentido de não-amor. Não-afeto. Burra... Eu devia é ficar mais inteligente, agora é certeza mesmo que não tenho chance de conseguir palavrinhas a mais com você. O que não vai me impedir de tentar, se eu não tiver ou der uma crise de medo, é claro. Eu ainda sofro. Ao te ver, eu sofro. É uma facada no peito, um tiro na cabeça, um enforcamento instantâneo ou uma queda fatal. É o preço que eu pago por ainda te amar.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Prólogo

Eu não sei se me atrai por você. Talvez eu não tenha certeza... talvez tenha sido demasiado precipitado. O campo magnético me expele dali. Estou feito pedra de gelo, ou melhor, já me tornei uma pedra pura. Assim como eras você... Tomei o seu lugar, mas não sei se tomastes o meu. O passado obscuro me trava as asas e impede que eu engula todas essas nuvens para te fazer cair aqui na terra, na verdadeira realidade. Tu exiges muito de mim, isso aqui é uma roubada insana. Insana e tentadora, sim. Mas o maior perigo é a explosão de meu pobre coração congelado! Congelado até demais. A minha alma se mantém em pé, mas não inteira. Calejada de falsas esperanças futuras e que você, eu grito seu nome sem dúvidas, e que você trouxe, e pode trazer ainda mais. Esse medo está congelando as conexões sanguíneas. Não quero que voe direto no meu coração. Isso nunca tem graça. E o sabor das enrolações mútuas de afeto? Você pode até estar certo em exigir-se, num relacionamento que ainda mal existe. Eu sou e acho que sempre serei essa montanha inabalável, duvidosa e protetora do meu eu. Nada mais do que a ciência pode explicar. Eu não quero esse corpo, eu não quero esse sexo. Eu quero a boa presença, meu sexo extinguiu-se. Posso dar-lhe momentos agradáveis também. Começo a achar o sexo nojento, então não me cobre mais que isso, pois sou teimosa e vou revidar-lhe. O sexo é de outro mundo, o sexo que existe pra mim. Não é um prazer momentâneo que se faz com qualquer pessoa sem a mínima intimidade e consideração. Sexo corre nas veias e vai explodindo quando se chega perto deles. Sexo não é necessário para o corpo, é necessário para o mental. Mas não sei se amo o sexo. Sexo é amor. Vamos esquecer esse assunto: deixo-te minha frieza, belas palavras horríveis e um pouco de fumaça de meu cigarro. Já não é o bastante? Isso nem me valeu um cigarro. Te darei a fumaça quando eu estiver inspirada para o fazê-lo, e soprarei para cima afim de que chegue em sua boca.

Mostre-me a pilha de lixo e eu rezarei para que a alma possa levar três passageiros clandestinos
Você some sem qualquer truque e eu não irei pagar mas a alma pode esperar
A alma pode esperar

Isto aqui ainda é bonito com todos esses vazamentos, nós iremos ficar bem
Bom, se isto aqui ainda é bonito com todos esses vazamentos
Nós iremos ficar bem... e supervisionados

Mostre-me a pilha de lixo e eu rezarei para que a alma possa levar três passageiros clandestinos
Você some sem qualquer truque e eu não irei pagar
Mas a alma pode esperar
Eu te senti muito hoje

Eu sei que você tentou
Você tentou direto no meu coração
Você voou direto no meu coração
Garota, eu sei que você tentou
Você voou direto no meu coração
Você voou direto no meu coração
Mas agora vem a queda

Há muitas coisas para me fazer acreditar, eu não estou vendido
Há muitas duplicidades nos sonhos que eu ainda não estou preparado para saber
O seu coração me faz sentir, o seu coração me faz corajoso
Pois para todo o sempre eu não o largarei
Sempre escondido, salvo e dentro, vivo

Mostre-me a pilha de lixo e eu rezarei para que a alma possa levar três passageiros clandestinos
Em um passo ele quebrou, eu tirei o preto do cinza
Mas a alma pode esperar
Eu te senti muito hoje
 
Interpol, Paul Banks.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pronominais

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro

Oswalde de Andrade.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Piscina, vazia

Eu me vejo com os olhos de outro alguém, além dos meus, mesmo que eu passe o dia com outras pessoas. E os olhos delas não me dizem isso.

Viver é não conseguir.

domingo, 17 de abril de 2011

X e um

E do quê eu preciso
uma salada leve
um beijo na testa
e um susurro seu dizendo:
Voe, você consegue, vou te segurar se cair.

segunda-feira, 14 de março de 2011

O segundo ponto final

Hoje eu vou conseguir.
Não vou adiar mais isso.

quinta-feira, 10 de março de 2011

O ponto final

- Gostaria que falasse dessas coisas.
- ....
- É muito ruim saber que você quer ser apenas um robô. - Respira profundamente - Vai deixar a frieza tomar conta de você...
- Eu realmente não queria isso...
- Você é um doce! E as pessoas verão isso. Porque afinal, elas te transformaram num ser assim. Já tentou fazer o contrário, ser simpático demais?
- As pessoas vêem aquilo que querem ver.
- (Pensa vagamente, e corrói mais um pedaço do seu coração).
- Você acha que tenho ânimo pra isso? Pra ser simpático quando me sinto morto por dentro? - Ele queria sumir. - Você me acha um doce... eu não acho. Mas com você, nunca serei como sou com outras pessoas.
- Eu te amo como és, e assim vai ser. Independente do que você se transformar, o que é seu está aqui comigo, o pedaço de você que guardei até hoje.

E cada dia eles morriam mais, por dentro, por fora, e por onde não existe.

domingo, 6 de março de 2011

Don't leave me high, don't leave me dry.

Aceitarás o amor como eu o encaro ?...
...Azul bem leve, um nimbo, suavemente
Guarda-te a imagem, como um anteparo
Contra estes móveis de banal presente.


Tudo o que há de melhor e de mais raro
Vive em teu corpo nu de adolescente,
A perna assim jogada e o braço, o claro
Olhar preso no meu, perdidamente.


Não exijas mais nada. Não desejo
Também mais nada, só te olhar, enquanto
A realidade é simples, e isto apenas.


Que grandeza... a evasão total do pejo
Que nasce das imperfeições. O encanto
Que nasce das adorações serenas.

Mário de Andrade.


Você estava prestes a tirar meu coração vivo pela boca novamente
Mas estou prestes à morrer! Irás demorar muito pra voltar. Nessa angústia que estou já me apaguei de amarguras. O que vou fazer aqui sem poder olhar esse seu rosto doce e assassino? A sua voz leve cantando em meu ouvido, como ressoa os passarinhos.
Te esperarei com a flor roubada em névoas intermináveis, mas que terminaram assim quando voltar, assim como os cristãos esperam Jesus voltar.
Pra poder chegar ao paraíso
que não inventamos em nossa cabeça
Mas que criamos um lar nele que futuramente será concreto.
Para não ser clichê, eu estou...
Alienada por você.

Happy Birthday.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Evasão, Serenidade

Estilo bem acanhado
Pele pouca arranhada
O samba bem escondido
A roupa bem arrumada

O silêncio de tua dança,
Me deixa bem humorada
E o suor de tua boca
poderia me saciar

Teu suspiro natural
Acompanhado de tua beleza
Sem sorrir todas as vezes, sem jeito
Me deixa beira à tristeza

Essa mutação que eu não vejo
Esse amor que eu escondo
Esse samba guardado
A felicidade que eu corrompo

Umas doze horas
Alienada à uma droga
De que ninguém nunca teve notícia.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Última gota

"- O que é que você vai tomar? Eles têm
uísques notáveis.

- Peça um, você o toma.

- Você está lindo, esta noite.

Ele sorri gentilmente:

- Você me diz isso todas as vezes.

- É verdade todas as vezes."

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

In night waiting for you

O silêncio me levava
Para o centro da cidade, onde todas as estradas se encontram, esperando por você...
 

O teu cheiro me levava
Para as profundezas do oceano onde todas as esperanças afundam
Onde eu estava,
procurando por você

E aquele colchão sujo com não sei o quê
E aquele amor que não sei onde está
E aquela face que desvia o olhar

E esse fim que tanto insiste em seguí-lo,
já está mais que arrematado.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Amor soviético



Me deixa um pedaço de ti
pra rasgar a garganta
e perfurar os olhos

Deixou-me uma lembrança
pra segurar o sofrimento
da tristeza e solidão

Seus olhos cadavéricos
perdidos em escuridão
Seu rosto assassino
cheio de querer me salvar

O amor não volta atrás

Posso correr atrás de ti
feito cachorro perdido
Posso tentar beijar-lhe
feito homem aborrecido
A única coisa que não posso
é pegar seu coração sem conquistá-lo
Te pedir promessas que
não sejam falsas...

E eu não volto atrás
por nada
por esses olhinhos
Esse bico de Não.
e essa falta de carinho.

Amo-te, amo-lhe, amo-me...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

À flor juvenil

Ele: Que horas são?
Ela: 14:14
Ele: Hum...
Ela: Sabia que quando você olha as horas iguais, a pessoa que você ama está pensando em você?
Ele: Ah, é?
Ela: Eu não acredito muito, mas é o que dizem.
Ele: Ah, mas é uma grande mentira.
Ela: Porque você acha?
Ele: Porque se você olhar daqui 2 minutos, eu ainda vou estar pensando em você.

Ele: O que você vai fazer se eu der um soco em você?
Ela: Eu soco você também.
Ele: Se eu te der um tapa?
Ela: Eu vou te dar um tapa de volta.
Ele: Se eu te amar...?

Ela: Qual é a primeira coisa que você percebe em outra garota?
Ele: Que ela não é você.

Ela: Está vendo? Me livrei de um homem que não tem coração.
Ele: Mas é claro que eu não tenho coração... você ficou com ele!

Ele: Qual é seu nome?
Ela: Livi.
Ele: Nossa, que concidência! Esse é o nome da minha terceira namorada.
Ela: E quantas namoradas você ja teve?
Ele: Duas.

Ele: Me promete uma coisa?
Ela: Qualquer coisa.
Ele: Nunca me diga "Eu não consigo te esquecer".
Ela: Por que?
Ele: Porque significa que você tentou. E isso dói, dói demais.

Autor Desconhecido.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Cromwell

Eu gosto
de corpos magros, altos e frios

Eu gosto
de cabelos encaracolados, castanhos e compridos

Prefiro o seu olhar
à qualquer beleza milenar
e com qualquer bebida
Tua voz me alucina

Estes nossos desencontros
cheios de se encontrar
Esses nossos olhares
perdidos no tempo e espaço
Esses nossos monstros
prestes à desabar

Eu gosto
de tua boca beje, sincera, tentadora
Eu não gosto
do perigo que me assombra
Esses teus lábios leves.

A cor de minha pele
não combina com a sua pele
Ambos podemos mudar este destino

Não é certo
fazer o que eu fiz
Negar um beijo seu,

Não é certo
Esquecer de outro alguém
Meu coração ainda estava quente...

E nesta nossa noite fria, eu não sei o que irá mais ser de minha vida
Um leve sopro seu, de longe.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sem esperas, sem amarras, sem receios, sem cobertas, sem sentido, sem passados.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ajude a aprovar a lei que esclarece produtos veganos  

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Carta à Caronte

I

Um gole de álcool
Me inspira esse seu modo de sarcasmo, que essa genial frieza ainda continue palpitante em você, porque se não como eu despertaria a minha adrenalina? Só você me dá esse impulso, tu és uma inspiração. Mas não quero que sejas um ídolo, e, nada mais. Quero você em minhas mãos, com todas as drogas esperando por nós. Seu olhar arisco me corrói mas faz-me ir atrás de você, porque sei que haverá uma decepção. É preciso passar por isso pois inspiro-me, deixaria-me com mais vontade e sede de você. Pois sei que através do sofrimento haverá um extâse, o qual quero passar contigo em seus braços com fervor e o suicídio do amor. Eu tenho mais vontade de ti do que os portugueses de explorarem, e eu nunca me satisfaço de suas doses, são muito pequenas, eu preciso mais de ti do que nunca, Eu te quero muito. Você não entende e não quer isso, eu só preciso de você, e agora um pouco de álcool. Minha necessidade é de encher o copo com a sua essência e virar assim como é rápido o tempo que passas comigo. Ajude-me agora a sair desse buraco que você me colocou! Pois eu sou um doce derretido, e você uma pedra de gelo. Você é incrível, mesmo sem dizer uma palavra você corta meu coração e faz ele gritar e ao mesmo tempo deseja-te assim como as pessoas desejam o pecado. Se é isso que fores, eu quero pecar até queimar, enquanto sinto o afago e o sabor desse teu beijo que vale nem o dinheiro desse mundo. Tu és um desgraçado, que possui uma idiota garota apaixonada.
   Esses teus olhos castanhos! Que cortam meus olhos feito vidro rasgando a carne, feito você enfiando uma faca em meu peito ao me tratares mal. És um rude, mas facilmente consegue ser um doce feito dose de Jamel. Não consigo escapar dessa! É apenas o que digo.
   "Então me mata, mas me mata logo, corta meu pescoço e faz meu sangue se espalhar."
   Vens comigo, te quero assim como o ladrão deseja o diamante.
   Fique comigo de uma vez. Agarra-me e dê-me a mão com toda a força, para nunca mais soltar. Escarra nesta boca que te beija, que sonhadora te esperarei com a flor roubada. É tudo ou nada. Quer arriscar? Eu te daria tudo. Você é um bem precioso, quero conservá-lo comigo, apodreça comigo. Mas te prometerei momentos felizes. Porque é isso que quero lhe dar, felicidade! Será que não percebes a simplicidade? É só dizer-me sim. Me beijar sem ter medo, sem pensar. Amor é irracional, mas é racional se ficares comigo. Me dê a mão, mê de um beijo, me dê carinho, esperarei por isso, pois eu sou apenas esse monte de sofrimentos, e sei que vou sofrer, pois você é difícil. Isso me cativa.
   Dá-me uma chance, se ainda quer se suicidar, essa é a hora. Mas vamos viver esse romance antes.

II

E essa necessidade de amor, já não dá mais para explicar. Você apontou sua arma sob mim, não há fuga. E agradeço.
   Pois meus olhos te pescaram tão dificilmente que eu passaria fome por alguns dias. Quero você em minha vida, não escape feito o vento, por entre os dedos, barulhento, onipresente e fugitivo. Seu amor apagará meu rancor. Estas marcas de abandono podem ser substituídas por alegrias. Também tenho medo, e quem não tem? Haveria graça sem ele? As cartas estão na mesa, dê-me uma chance de viver, ou morreremos juntos nesta terra mundana.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Empty Pool

Me sorriu tão doce que parecia filme.
Como se fosse a primeira vez, pela milésima vez.

Saudades suas, com cheiro de queijo novo
A cara nova do bolo
E amor saindo do forno...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Platônico

Eu
Rasparia a cabeça
Se passasse no vestibular

Eu
Pularia de alegria
Se ganhasse na loteria

Eu
Cortaria as minhas pernas
Se andasse o mundo inteiro




Eu
Arrancaria meus olhos
Se visse Jesus de perto

Eu
Subiria na montanha mais alta
Se pudesse encostar em uma nuvem

Eu
Acreditaria no futuro
Se algo de bom acontecesse

Eu
Teria um orgasmo
Se eu beijasse teus lábios
e te amaria de novo,
Se você deixasse.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Poemas da amiga VII

Gosto de estar a teu lado,
Sem brilho.
Tua presença é uma carne de peixe,
De resistência mansa e de um branco
Ecoando azuis profundos.

Eu tenho liberdade em ti.
Anoiteço feito um bairro,
Sem brilho algum.

Estamos no interior duma asa
Que fechou.

Mário de Andrade

sábado, 29 de janeiro de 2011

Doentia

Eu nunca fui de dizer
Eu sempre fui de sentir

Anos de prática
Sem a devida experiência

O amor não acaba
Ele apenas muda a matriz

Conheçemos pouco a vida
Conheço você agora

Eu tenho novos planos
Acabar com todos os planos

Ninguém pode me culpar
Todos somos inconstantes

Eu admiro os caretas

Isto não é uma recaída
Meu coração acelerar

Como uma bomba relógio
Prestes a explodir

Me perdoe sem que eu tenha que pedir perdão
O presente está fora de controle

Eu fiz o que deveria ser feito

E esse meu sorriso doentio
Me adoeçe por ter você
Da forma que posso

Eu quero ter o mesmo sonho
De qual acordo com você comigo todas as noites

Ninguém poderia descobrir o que estava acontecendo
Não há como negar os sentimentos

Sua reencarnação feminina
Deixa-me cada vez mais doentia

Esse corpo-santo
Em que vieste neste lixo mundano
Fêmea longíqua e minha

Não me apague com tudo isso
Que nem sequer me lembro o nome

Eu não agüento mais
Mas ainda não puxe o gatilho

Onde estou com a cabeça?
Onde ela deveria estar.

Eu ainda não me recompus
Eu ainda tenho aquelas marcas de abandono

Qualquer ofensa sua
É o meu melhor elogio

Prova de amor

Não quero ser a jovem noiva abandonada
Em plenas ruas majoritárias

Queira o melhor para mim,
Mantenha-me acordado
Bota-me para dormir
 
Quero ir pro paraíso que você imagina
Mesmo que haja um deus lá

Eu estava decidida sobre o amor
O amor que me domina

O meu coração é oco, e agora meu coração é todo seu.




“Você há de agradecer, porque ele te acerta sem ver
quase te esmaga sem ver o estrago que faz
e em um estalar de dedos te reduz a algo frágil, pequeno
fingindo não ver o estrago que faz.”

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Nada além do medo e da dor

Vinde à mim como quem tem medo de escuro
Eis-me aqui para mantê-lo seguro
Nos rubros do sol em teu corpo eu corro apuros
À esperar-te a vida toda
Figurei-me em plenos surtos

Podridão sólida do amor que deixo sóbrio
Meu coração em plenas órbitas
Na onicofagia mordaz eu torno
Meu, quem sabe um dia,
Em minha vida mórbida

Tua pequena mão que afaga
Teu grande sorriso de independência
Esse teu apego à mata
Faz-me mais querer-te à vida.

Hipocondría
Loucura
Depressão
Amor

Não posso mais tocar-te pelos baixos
Oriundos
Eu poderia beijar-te pelos próximos
Mundos
Amo-te assim como amei
A felicidade
Não lembro-me onde a deixei nesta triste
Tarde

O que é isso que não sei definir um Nome
À parte eu queixo-me mas mais tarde és tu que some
Escondeu-se debaixo das cobertas para não achar-te?
É bom matar-se e enterrar-se
Se queres fugir de minha graça.

E há fim em tua bondade?
Quero vê-la de perto
Te prenderei nessas correntes
Para que de mim fique com medo

E essa tua mania de olhar pro céu
Gostaria de desviar estes seus olhos
Na chuva é contigo com quem me molho
E és a pessoa que devo
Maltratar com despeito?

Coração trancado, mas para ti eu abro-o
É bom vir logo, se não me mato.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sopro de saudade e raiva

"As geleiras derreteram ao mar
As coisas ficaram mais perto do sol
Desejo que a maré me levasse mais
E eu tenho feito coisas em pequenas doses
Eu fui para baixo em meus joelhos
Então não pense que eu estou empurrando você para longe
E você continua se aproximando
Quando você é a única que eu tenho mantido o mais próximo..."
 The XX.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Janeiro continua sendo o pior dos meses

Com maior facilidade, e com um capricho extenso conseguiste ameaçar-me de novo. Eu não sou fraca, não. Eu sou mole como mel, derreto se a coisa esquenta, mas me deixo possuir.
Não! Não! Não!

O cheiro da coberta
suada
suja
sonolenta

O beijo de Roberta
amada
armada
abandonada

O meu seio sem peito, coragem, destinação
O meu fôlego sem ar, tosse, respiração
O meu corpo sem ti, couraça ou desfecho
O meu coração vazio, cheio de amor para dar

O meu mundo cheio de lixo

A vida desleixada
A morte inesperada

O sono despertado
O dia nublado
sem estrelas
A noite sem sol
Um dia quente, sem guarda-chuva.

As nuvens deformadas

Olhos desenham você
de qualquer jeito
Desajeitado

A mente cria você
impossível
Imperfeito.

A boca pede você
calado
Desejável

A terra chama você
deitado
Desaportunado

O tempo grita você
desatento
Desalinhado

O corpo pede você
natural
Tentador

O coração pede retorno
S.O.S
Você consegue me ouvir?

Um suspiro de dor, um grito de amor, um imenso rancor.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011


Deixa em cima desta mesa a foto que eu gostava pra eu pensar que o teu sorriso envelheceu comigo. Deixa eu ter a tua mão mais uma vez na minha pra que eu fotografe assim meu verdadeiro abrigo. Deixa a luz do quarto acesa, a porta entreaberta, o lençol amarrotado mesmo que vazio. Deixa a toalha na mesa e a comida pronta. Só na minha voz não mexa, eu mesmo silencio…
Deixa o coração falar o que eu calei um dia. Deixa a casa sem barulho achando que ainda é cedo. Deixa o nosso amor morrer sem graça e sem poesia. Deixa tudo como está e, se puder, sem medo…Deixa tudo que lembrar, eu finjo que esqueço. Deixa e, quando não voltar, eu finjo que não importa. Deixa eu ver se me recordo uma frase de efeito pra dizer te vendo ir fechando atrás da porta. Deixa o que não for urgente que eu ainda preciso. Deixa o meu olhar doente pousado na mesa. Deixa ali teu endereço, qualquer coisa aviso. Deixa o que fingiu levar mas deixou de surpresa. Deixa eu chorar como nunca fui capaz contigo. Deixa eu enfrentar a insônia como gente grande. Deixa ao menos uma vez eu fingir que consigo. Se o adeus demora a dor no coração se expande…
Deixa o disco na vitrola pra eu pensar que é festa. Deixa a gaveta trancada pra eu não ver tua ausência. Deixa a minha insanidade: é tudo que me resta. Deixa eu pôr à prova toda minha resistência. Deixa eu confessar meu medo do claro e do escuro. Deixa eu contar que era farsa minha voz tranqüila. Deixa pendurada a calça de brim desbotado que como esse nosso amor ao menor vento oscila. Deixa eu sonhar que você não tem nenhuma pressa. Deixa um último recado na casa vizinha. Deixa de sofisma e vamos ao que interessa. Deixa a dor que eu lhe causei agora… é toda minha…Deixa tudo que eu não disse mas você sabia. Deixa o que você calou e eu tanto precisava. Deixa o que era inexistente e eu pensei que havia. Deixa tudo o que eu pedia mas pensei que dava…
(Se puder sem medo, Oswaldo Montenegro) Para Laís.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Verme

Quando você estava aqui antes
Eu não podia nem te olhar nos olhos
Você é como um anjo
Sua pele me faz chorar
Você flutua como uma pena
Em um mundo bonito
Eu só queria ter sido especial
Você é tão especial
Mas eu sou um verme,
Sou um esquisitão
Que diabos estou fazendo aqui?
Eu não pertenço a este lugar


Eu não ligo se isso machuca
Eu quero ter o controle
Eu quero um corpo perfeito
Eu quero uma alma perfeita
Eu quero que você perceba
Quando eu não estou por perto
Você é tão especial
Eu só queria ter sido especial
Mas eu sou um verme,
Sou um esquisitão
Que diabos estou fazendo aqui?
Eu não pertenço a este lugar


Ela está fugindo novamente
Ela está fugindo
Ela corre, corre, corre, corre
Correr


Qualquer que te faça feliz
O que você quiser
Você é tão especial
Eu só queria ter sido especial
Mas eu sou um verme,
Sou um esquisitão
Que diabos estou fazendo aqui?
Eu não pertenço a este lugar
Eu não me pertenço

domingo, 2 de janeiro de 2011

Dá-me uma explicação.
Dizer que sou a última pessoa em que pensas em magoar, mas é a primeira que estás magoando.
Que porra é essa de relacionamento não-recíproco.
Esses violoncelos estão arrancando um pedaço da minha alma sem compaixão.
Não vou me deixar foder de novo por culpa de um "ser" humano. Eu quero sair dessa.
Eu me coloquei nisso, agora eu vou me tirar. Adeus...

Leia algo indefinido

Falei verdades pra você, você se sentiu ofendida.
Não sou obrigado a ser a pessoa que você gostaria que eu fosse.
Ja que você não tem capacidade de ouvir as coisas que eu falo pra você SENDO QUE EU SOU
OBRIGADO A OUVIR TUDO QUE VOCÊ TEM A DIZER SEMPRE. E só faço isso pelo simples fato de que tenho educação superior à sua.
Ah, difícil fazer isso. Mas você tem que aprender as coisas mas é ignorante demais pra admitir pelo simples fato de que eu estou ''na sua casa '. Grande merda eu estar dentro de um monte de tijolo, você se sente tão superior por isso que é capaz de atropelar qualquer um.
Tentei melhorar as coisas. Mas não vou mudar o que eu sou porque você quer que eu seja uma pessoa que eu não sou. Não te obrigo a gostar de mim.Você tem uma opnião formada sobre mim.
Não preciso te provar nada. EU sei o quanto sou capaz, e o quanto sou bom pra realizar as coisas, e palavras mal-educadas e hostis não vão me derrubar.
Tenho muito auto-controle de tudo que esta relacionado à minha vida e sou muito inteligente,
não preciso de provar isso, é muito complexo te explicar tudo sendo que você não quer
entender , e só apenas julgar, me ofender e xingar.O que acontece é que eu gosto de você, mas as vezes você deve deixar a pessoa ser quem ela é, mesmo que não seja isso que você goste. Mas só pessoas com educação e princípios fazem isso (infelizmente) se você tenta me mudar tanto assim quer dizer que está acontecendo algo errado, provavelmente, com você.

Gosto de jogo sim, posso até ser um viciado, (ao seu ponto de vista, ja que é essa a única palavra que você encontra para explicar. - sendo que há varias outras) , mas tenho auto-controle sou inteligente, sou bem sucedido, tenho um emprego, vou bem no colégio, sou MUITO bom em absolutamente TUDO que eu faço, seja Música, escola, emprego, estudos, seja a sua opnião ou não talvez até no jogo.(Posso não ser tão bom no jogo mas me esforço , aprendo e melhoro). Sempre.

Sinto pena de que isso venha à ter acontecido. Já que é algo tão extremo.
Você mostrou aos seus amigos o quanto não tem auto-controle, e o quanto pode ser hostil e agressiva com alguém, mesmo que essa pessoa não tenha feito absolutamente nada contra você e sim contra ela mesma (eu).
Mas isso não vem ao caso.

Já que com esse ato você conseguiu estragar o meu relacionamento com você (pelo menos de
você para comigo, e não vice-versa) E provavelmente de Stella comigo, não tenho muita opção
a não ser desaparecer da sua vida e te livrar deste distúrbio indesejado, ja que é assim que você pensa. Pelo menos até que você mude de ideia. Ou não...
Que fique bem claro que:
Não fui grosseiro com você.
Não tentei de magoar e você sabe disso.
Só falei uma coisa que você não gostou, e você sabe que é verdade.
Não falei tudo que eu tinha pra falar e não te ofendi, ja que eu tenho auto-controle educação e respeito por você e principalmente pelos seus amigos, já que eles não são obrigados a ATURAR isso.
 Já que sei que seus amigos vão ler isso também peço desculpas pelo o que aconteceu, e espero que vocês não pensem isso de mim, já que provavelmente não sabem de tudo que se passa (pelo menos a minha parte da história).

Não falei tudo que eu tinha pra falar. E nem quero, pois sei que é perca de tempo e
idiotisse, e eu não sou assim.
Sei que tudo que eu falei aqui é verdade, mas sei que você não pensa assim.
É uma pena você não conhecer o meu verdadeiro Eu. E também é uma pena você não me deixar te apresentá-lo. Sinto muito.

Espero que esteja feliz agora. Já que tem tudo que você queria.

Parabéns, pelo seu aniversário, querida.
Amo você.
Adeus.