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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Pior que o fim do mundo


O mês mais triste de todos, o mais sem importância, o mais incapaz, o mais terrível. Será drama? Um sonho que nunca me veio à cabeça, resolveu vir. Lágrimas inesperadas de uma alma sempre triste, mas feliz, com amor, sonhos, sonhos. Necessitaria, um psicólogo? Todos de acordo, menos a imagem de si mesma, ela está sozinha, quer recusar, quer, sua alma fala, não como soaria à sua boca. Embora nunca tivesse corpo de pedra, abril a derrete inteiramente. "Mas a pedra não tem voz, nem lágrimas." Ela dizia "calma", e calma não adiantava, ela quer sossego, paz, sua filha ao lado de sua amiga. Ela sonhou com alguém diferente do seu amor, não, não, isso é loucura. Seu coração, porém, já tem dono, não se destrai outrém. E isso, realmente, importa? Quem irá saber? Quem irá questionar? Ela está só, de qualquer modo. Não sei dizer se alguém pode ajudá-la... ela precisa, seu coração grita, seu coração morre, seu coração apodrece, junto com seus fígados e pulmão. Não suporta, não suporta mais... Sonho que, agora, não tem mais importância como a pressão que fez logo depois que apareceu. Será traíção? Será peso na consciência? Claro, é o que estou tentando expressar por aquela pobre... abandonada. Alguém a ama? Ama com fervor? Talvez... mesmo que apaixonada, sente ausência disso, mas, silêncio. O que ele irá pensar, se.? O que ele irá pensar se imaginar de seu sonho, vai... vai voltar. Para o passado, que mais uma vez maldito, sempre vêm à atormentá-la. Pobre, pobre. Ela chora, como escorre lágrimas, fundas, grossas, que assam seus olhos e deixa-os cada vez mais fundos e imperfeitos do que já são, que a deixa mais proveniente de feiura (o que todos nós já estamos acostumados) mas nada que irá surpreender, não. O que surpreende é este olhar triste, sem afago, sem amor, sem ternura. Aquele olhar que chora só de ouvir sua voz, com calmeza e atenção. É, isso mesmo o que ela quer! Atenção, atenção só para ela. Alguém dá isso hoje em dia? (tempo para pensar, 1,2,3,4,5,6,7,8,9...) Não... infelizmente, ela sofre. Ouçam-a! Escutem suas lágrimas rolarem ao chão, escutem os gritos de sua alma, escutem a ausência de paixão, escutem as vozes que a seguem! Ajudem-a, ajudem-a... E aqui eu peço este pedido de socorro à ela. Por favor... Porque todos estão contra ela? Perdida, está. O pior mês, o pior sofrimento.
"A gente grita, chora, entra em convulsão, como se houvesse na vida alguma coisa que fôsse digna desses gritos, dessas lágrimas, dessa agitação. E nem mesmo é verdade. Nada é irreparável, porque nada tem importância. Por que não ficar na cama a vida inteira?" Eles a forçarão a comer, eles a farão engloir tudo, tudo o quê? Tudo o que ela vomita, sua vida, a dos outros com seus falsos amores, suas histórias de dinheiro, suas mentiras. Eles a curarão de suas recusas, de seu desespero. Não. Porque não? Aquela toupeira que abre os olhos e que vê que está escuro, de que isso lhe adianta? Fechar de novo os olhos. Que fizeram de mim? Essa mulher que eu vomito. Abram-lhe os olhos imediatamente e talvez um raio de luz se filtrará até ela, talvez escape... De quê? Dessa noite. Da ignorância, da indiferença.
Talvez seja tudo drama meu.

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