PGHGFGGSGS

domingo, 25 de julho de 2010

O olhar tem seu nome

Não!
Por mais que você insista em provar o que vem depois... Não vai ser mais como antes... não vai ser melhor! Vou aceitar continuar a viver minha ilusão, seja como for.
(arranquei os olhos de sua última foto que me sobrou)
Pra você é mais fácil... Cansei de tentar e olhar para um (novo) rosto lembrando você. Eu lutarei... por mim... Não agüento mais ouvir tua voz e ver teus olhos quando fecho os meus... Retratos de um dia de sol apodrecem no baú que eu já fechei. Sim!
"mesmo que tudo se acabe permanecerá a amizade"
E a você será finalmente concedida a liberdade : incerta e vorátil, porém desejada. As velhas garras do destino... sempre nos jogam no mesmo tabuleiro ao fim de mais uma etapa de aprendizado. As cicatrizes são provas de que tentamos, erramos e crescemos. Mas sempre, sempre, sempre!
Sempre zelei...
Por você...
A voz que engole os gritos do meu coração, alucinando a carne ou até mesmo os olhos, que queimariam ao menos a te ver. Um alguém proibido, porém alerta a meus passos, sem respirar, e ao conveniente, me despertar a atenção. Amizade profunda, cuidado, talvez não. Um grito de impaciência! Me deixe em paz para voar, você não quer isso? Eu quero ficar à sombra junto a cadeira de balanço com vista ao jardim florido, uma cerveja antes do almoço. Um abraço ao fim da tarde, como um espírito, um plano superior. Suas palavras me deixam imóvel, e apenas sinto um bater do coração. Não, não é um sentimento.
Agora preciso contar meus passos pra não passar da linha imaginária. O que eu fiz pra ser legal, como me tornei um despertador. Uma música de medo
O som natural das coisas.
Salve como rascunho esse pedaço carinhoso que o tem, pois qualquer suspiro fora de ordem, compromete o seu céu azul, não pode dizer aquelas coisas à mim, disse por egoísmo, disse pra se livrar desse caso, disse pra se sentir mais livre. E eu? Faltam pulmões.
"um carinho diferente
mais intenso
é como se você fosse uma criança
que estivesse na minha responsabilidade
é como uma escolha sem volta
não que eu quisesse voltar..."

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alucinações