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sábado, 31 de julho de 2010

Me dá um desespero

Eu peguei o canivete na mão. Mas eu não consigo, não consigo... Eu não tenho medo de morrer. O que eu tenho medo é de nunca mais poder ver você, o que eu tenho medo é de no mesmo momento em que eu arrebentar os pulsos em um leve toque, você pensar em mim, você me aceitar de volta. Eu quero morrer, assim eu não consigo, venha salvar a minha vida! Eu vou, eu não posso viver sem você. Você está me tirando a vida, leve consigo todo o amor que eu carreguei até agora, é assim que você prefere. Leva a minha vida pra você, se é que ainda quer, mesmo depois de morta. Mas não me deixe morrer, ainda há tempo... Não há sentido na minha sendo um alguém sem você. Eu pensei em várias coisas, não há motivo pra eu viver, Tenho que fingir estar feliz pra todos? Ganhar dinheiro no final do mês e não fazer nada com ele. Fingir que tenho amigos assim como eu, rebeldes, fingir que ainda sou simpática, fingir que minha irmã e minha mãe me amam com fervor. E elas, como ficarão sem mim? Serei um desgosto. Mas eu não agüento, não vou conseguir ir adiante. Eu não paro um minuto de olhar pra você, estou hipnotizada, estou podre por dentro, oca, você levou meu coração. Eu não consigo respirar, a todo momento eu fico desejando tocar os seus lábios que não sei se estarão quentes ou frios, eu fico desejando tocar a sua pele macia, que não sei se arrepiará ou sentirá agonia, desejo passar a mão pelos seus lindos cabelos, cacheados como são... e você sentir remorso, ou apreensão. E eu fico me torturando ao ter que escrever isto, ficar lembrando como você sempre será perfeito diante dos meus olhos, como você me agrada completamente, como... Me tira desse buraco, eu não quero ficar aqui agora, e nem pra sempre! Me tira daqui, onde não tem você, onde tem escuridão, tristeza e agonia. Me salva pra sempre, me tenha pra sempre. Você pode tudo, o jogo está nas suas mãos, mesmo sem querer, leve-me contigo. Pare de corroer mais a minha mente, suavize-a com o sopro que vem da sua boca. Apague todo esse fogo que está me derretendo por inteira, que destrói os meus órgãos, o corpo e o rosto que você dizia tanto amar. Volte, Volte! Eu vou morrer amor, eu vou morrer sem você... Agora eu entrego minha vida à você, mesmo que você a rejeite, mas a deixarei em sua porta. Eu não quero renascer, não quero ter paz, não quero admitir, não quero parar de chorar, não quero olhar pra frente, não quero caminhar. Quero continuar com você, quero só a paz que você pode me trazer, quero voltar à nossa tranqüilidade, quero sorrir com você, quero poder olhar só para seu rosto, quero caminhar de mãos dadas com você. Tudo isso nós já fizemos, podemos fazer de novo! Prometo que posso cumprir. Não decepcione à mim, não decepcione à você, principalmente. Ainda sussurro seu nome, e também sei que ainda me quer. Mas como me quer? Venha à mim para sempre, agora você já engatilhou sua arma contra a minha cara. Não me deixe aqui demasiadamente louca, eu só fico olhando suas fotos, chorando por sua falta, e como faz falta. “Me dá um desespero, uma vontade de sumir, de dormir e acordar uma semana depois com todas as respostas na ponta da minha língua.” Solte esse ar de desespero, de dúvida, de cheio de erros, é tudo coisa da sua cabeça, você não curtiu do jeito que eu curti com você. Estava tenso de estudos, como se tivesse em pendente o nosso amor, foi só isso. Me ame, amor, assim como eu amo você, ao menos tente. Se entregue à isso, sem respirar... Sou impaciente sim, mas é porque não consigo segurar a vontade de você.

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