Você é a mão direita, eu sou a mão esquerda
eu faço o grave, e você o agudo Do piano
Eu sou o nariz que te respira, você é a boca que beija a vida
Eu sor o ar, e você o vento
"corre antes que desperdiçe a oportunidade"
Ambos somos a corrida.
Somos os olhos,
eu o olho que admira, você o olho que observa
Eu sou o Amor Derretido, você, o Amor Desiludido.
A balada, o noturno...
Somos a vida e a morte,
você, os 39 anos de vida mordaz
eu, 161 anos de lembrança.
Sou o coração sentimental
Tu és o coração carnal, vital.
Sou a perna encacepada, por tornar-me frágil.
E você, por torna-se incapacitado.
As palavras tristes,
as palavras felizes.
Eu sou o grave do eco
Que pede ajuda, que se torna abismado!
Tu, o agudo que chora, que se arrepende!
No final...
A agonia do grito
a leveza das mãos.
O coração que grita! E às vezes pensa em alegria (...)
A composição inacabável de maõs virtuosas
levam a Polônia pra longe de ti.
E Dupin frágil... some!
e sem descaro, "Algo sobre ela me repele!"
E o meu prelúdio preferido...
Em um piano qualquer.
E junto com a tristeza do seu coração desacordado,
a bela melodia acompanhou-te.
"Onde seu tesouro está, estará também seu coração"
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Alucinações