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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Janeiro continua sendo o pior dos meses

Com maior facilidade, e com um capricho extenso conseguiste ameaçar-me de novo. Eu não sou fraca, não. Eu sou mole como mel, derreto se a coisa esquenta, mas me deixo possuir.
Não! Não! Não!

O cheiro da coberta
suada
suja
sonolenta

O beijo de Roberta
amada
armada
abandonada

O meu seio sem peito, coragem, destinação
O meu fôlego sem ar, tosse, respiração
O meu corpo sem ti, couraça ou desfecho
O meu coração vazio, cheio de amor para dar

O meu mundo cheio de lixo

A vida desleixada
A morte inesperada

O sono despertado
O dia nublado
sem estrelas
A noite sem sol
Um dia quente, sem guarda-chuva.

As nuvens deformadas

Olhos desenham você
de qualquer jeito
Desajeitado

A mente cria você
impossível
Imperfeito.

A boca pede você
calado
Desejável

A terra chama você
deitado
Desaportunado

O tempo grita você
desatento
Desalinhado

O corpo pede você
natural
Tentador

O coração pede retorno
S.O.S
Você consegue me ouvir?

Um suspiro de dor, um grito de amor, um imenso rancor.

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Alucinações