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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Nada além do medo e da dor

Vinde à mim como quem tem medo de escuro
Eis-me aqui para mantê-lo seguro
Nos rubros do sol em teu corpo eu corro apuros
À esperar-te a vida toda
Figurei-me em plenos surtos

Podridão sólida do amor que deixo sóbrio
Meu coração em plenas órbitas
Na onicofagia mordaz eu torno
Meu, quem sabe um dia,
Em minha vida mórbida

Tua pequena mão que afaga
Teu grande sorriso de independência
Esse teu apego à mata
Faz-me mais querer-te à vida.

Hipocondría
Loucura
Depressão
Amor

Não posso mais tocar-te pelos baixos
Oriundos
Eu poderia beijar-te pelos próximos
Mundos
Amo-te assim como amei
A felicidade
Não lembro-me onde a deixei nesta triste
Tarde

O que é isso que não sei definir um Nome
À parte eu queixo-me mas mais tarde és tu que some
Escondeu-se debaixo das cobertas para não achar-te?
É bom matar-se e enterrar-se
Se queres fugir de minha graça.

E há fim em tua bondade?
Quero vê-la de perto
Te prenderei nessas correntes
Para que de mim fique com medo

E essa tua mania de olhar pro céu
Gostaria de desviar estes seus olhos
Na chuva é contigo com quem me molho
E és a pessoa que devo
Maltratar com despeito?

Coração trancado, mas para ti eu abro-o
É bom vir logo, se não me mato.

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Alucinações