PGHGFGGSGS

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Cabeça, corpo e coração...

Eu não tenho paciência para ler as coisas que escreve, nem tempo para olhar seus lábios em fotos retratadas de beldade espiritual. Pronto, não és mais um ídolo, é apenas uma alma.
Não me concentro mais em ti, sofro a cada dia menos pela sua ausência. Mas mesmo que ainda eu te ame, não sou apegada nisso.
Talvez eu ame você em outros rostos, talvez eu ainda procure o seu eu em outros corpos. Sua irmã sempre me procura. O que faz te lembrar ainda mais. Agora tenho uma tv, não preciso mais trocá-la em algo que poderia usar com mais frequências. Agora posso ver filmes parecidos com os nossos, ou do sentido de solidão que eu ainda tinha ao vê-los, por ausência de você. Eu tenho alguém, e esse alguém não é como você...
Não, não ouso dizer isso. Ainda te procuro em outros rostos! Não sei se te amo, não sei se te quero, sei que seus lábios ainda são carnudos e vermelhos e parecem que me chamam como o diabo te chama para ir ao inferno. Eu ainda quero a farra, eu ainda quero a libertinagem. Eu não sei o que é amor, não sei se quero o amor. Eu quero a liberdade, não quero alienação. Mas ninguém escapa dessa desgraça que é isso... que ninguém sabe o sentido. Quero me libertar! Quero não pensar em alguém, mas quero amar livremente, sem me alienar. Isso é possível. Ainda te amo. Isso não é possível...
E apresento o meu mais novo amor, e ainda para esfaquear meu coração, meu irmão afirma: "Mas ele é a cara daquele Motherfucker!". É, eu sei disso, deve ser por isso que o escolhi... Mas p*rra, isso me persegue a cada dia mais. Eu não queria que fosse assim, eu queria aqueles dedos tocando viola todos os dias para mim. Mas eu também queria cabelos cacheados e pele branca, pra eu me envolver nessa perdição que é o labirinto de seu corpo. Mas eu ainda queria... Foda-se o que você queria. Você não escolhe nenhuma dessas desgraças, o fim sempre será o mesmo: finais iguais, histórias diferentes. É difícil suportar essa coincidência que há dentro de vocês. Eu mesmo não posso explicar a reação que eu sinto em minhas veias, que é essa coincidência maldita e inexplicável... Só sei que... Não sei de nada mais. Só sei que, mesmo que eu odeie esse destino traçado, estou amando, e vou sofrer por toda essa merda aqui na terra.

Um comentário:

Alucinações