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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Carta à Caronte

I

Um gole de álcool
Me inspira esse seu modo de sarcasmo, que essa genial frieza ainda continue palpitante em você, porque se não como eu despertaria a minha adrenalina? Só você me dá esse impulso, tu és uma inspiração. Mas não quero que sejas um ídolo, e, nada mais. Quero você em minhas mãos, com todas as drogas esperando por nós. Seu olhar arisco me corrói mas faz-me ir atrás de você, porque sei que haverá uma decepção. É preciso passar por isso pois inspiro-me, deixaria-me com mais vontade e sede de você. Pois sei que através do sofrimento haverá um extâse, o qual quero passar contigo em seus braços com fervor e o suicídio do amor. Eu tenho mais vontade de ti do que os portugueses de explorarem, e eu nunca me satisfaço de suas doses, são muito pequenas, eu preciso mais de ti do que nunca, Eu te quero muito. Você não entende e não quer isso, eu só preciso de você, e agora um pouco de álcool. Minha necessidade é de encher o copo com a sua essência e virar assim como é rápido o tempo que passas comigo. Ajude-me agora a sair desse buraco que você me colocou! Pois eu sou um doce derretido, e você uma pedra de gelo. Você é incrível, mesmo sem dizer uma palavra você corta meu coração e faz ele gritar e ao mesmo tempo deseja-te assim como as pessoas desejam o pecado. Se é isso que fores, eu quero pecar até queimar, enquanto sinto o afago e o sabor desse teu beijo que vale nem o dinheiro desse mundo. Tu és um desgraçado, que possui uma idiota garota apaixonada.
   Esses teus olhos castanhos! Que cortam meus olhos feito vidro rasgando a carne, feito você enfiando uma faca em meu peito ao me tratares mal. És um rude, mas facilmente consegue ser um doce feito dose de Jamel. Não consigo escapar dessa! É apenas o que digo.
   "Então me mata, mas me mata logo, corta meu pescoço e faz meu sangue se espalhar."
   Vens comigo, te quero assim como o ladrão deseja o diamante.
   Fique comigo de uma vez. Agarra-me e dê-me a mão com toda a força, para nunca mais soltar. Escarra nesta boca que te beija, que sonhadora te esperarei com a flor roubada. É tudo ou nada. Quer arriscar? Eu te daria tudo. Você é um bem precioso, quero conservá-lo comigo, apodreça comigo. Mas te prometerei momentos felizes. Porque é isso que quero lhe dar, felicidade! Será que não percebes a simplicidade? É só dizer-me sim. Me beijar sem ter medo, sem pensar. Amor é irracional, mas é racional se ficares comigo. Me dê a mão, mê de um beijo, me dê carinho, esperarei por isso, pois eu sou apenas esse monte de sofrimentos, e sei que vou sofrer, pois você é difícil. Isso me cativa.
   Dá-me uma chance, se ainda quer se suicidar, essa é a hora. Mas vamos viver esse romance antes.

II

E essa necessidade de amor, já não dá mais para explicar. Você apontou sua arma sob mim, não há fuga. E agradeço.
   Pois meus olhos te pescaram tão dificilmente que eu passaria fome por alguns dias. Quero você em minha vida, não escape feito o vento, por entre os dedos, barulhento, onipresente e fugitivo. Seu amor apagará meu rancor. Estas marcas de abandono podem ser substituídas por alegrias. Também tenho medo, e quem não tem? Haveria graça sem ele? As cartas estão na mesa, dê-me uma chance de viver, ou morreremos juntos nesta terra mundana.

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