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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dois mil e cinco

Ignotos os ventos que percorro
para escrever os versos que te dou
rios que venham em meu socorro
lavar-me do que o tempo não lavou
Sinos como pombas de catedral
espelhos que copiem o teu sorriso
linho de tâmaras, tecituras de vendaval
esta é a casa d'ouro que eu preciso
Instantes fortes de vinho e de mel
os que vivemos em êxtase e ardor
oceanos que lavramos na pele
Sulcos onde semeamos com labor
com suor e fogo de corcel
assim te quero sempre, meu amor.

Pedra a pedra.

Um comentário:

  1. o tempo é tudo para aqueles que querem um amor por perto...e tmbem é tudo para aqueles que o querem longe....
    perfeita a parte "espelhos que copiem teu sorriso...lavrar-me do que o tempo não lavrou"
    bjo kris

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Alucinações